Em toda área tem pessoas que para ter vantagens na sua vida particular ou institucional, apoia qualquer lado, desde que lhe tragam benefícios, ou fama, ou rendimentos monetários. A politica muitas vezes é um canal aberto para muitos que buscam vantagens a qualquer preço. As igrejas não estão imune a isto, não importa o seu credo. Isto não é prerrogativa da igreja Católica, existirem pessoas com este perfil em todas igrejas ou grupo sociais.
Mas quanto o governo decidir o que deve ou não devemos crer, é abuso de autoridade, no âmbito espiritual, ainda que no constitucional venha existir uma brecha.
O dia de guarda (Sábado) se tornou um ponto de conflito no decorrer da história. Reis e lideres governamentais ou não, se posicionaram contrario ao que foi determinado por Deus desde o principio.
Existem outras fontes históricas apresentando movimentos de lideres que buscaram apontar outro dia de guarda para o cristianismo antes destas datas citadas a baixo. Irei iniciar deste ponto por ver que estes eventos históricos são mais contundentes no conflito do dia de descanso na Terra.
- No ano 321 Constantino o
Grande apresentou a lei da guarda do domingo no lugar do sábado, e não ouve
protesto da igreja católica seja ortodoxa ou romana nesta ocasião, e nem
posteriormente. Ainda que já existia grupos que ainda respeitavam o sábado.
Hoje iremos apresentar o aspecto histórico do conflito entre o mandamento de Deus, e dos mandamentos de homens de autoridade.
- A salvação pelos méritos do Cordeiro,
- O juízo,
- E a luz maior sobre o santuário.
- Entre outros pontos.
“A Igreja mudou a observância do Sábado para o domingo pelo direito divino e a autoridade infalível concedida a ela pelo seu fundador, Jesus Cristo. O protestante, propondo a Bíblia como seu único guia de fé, não tem razão para observar o domingo. Nesta questão, os Adventistas do Sétimo Dia são os únicos protestantes coerentes.” – Boletim Católico Universal, pág. 4, de 14 de agosto de 1942.
"Quem lê nossa literatura percebe que, de fato, costumamos citar o Concílio de Laodicéia como outro forte sustentáculo da implantação da observância do falso dia de repouso. Essa assembleia eclesiástica, cuja data mais admissível é 364 d.C., depois de alguma discussão sobre a disparidade do dia de guarda, e motivada em parte pela vigência do edito Constantino, estabeleceu no Cânon 29: “Os cristãos não devem judaizar e descansar no sábado, mas sim trabalhar neste dia; devem honrar o dia do Senhor e descansar, se for possível, como cristãos. Se, entretanto, forem encontrados judaizando, sejam excomungados por Cristo.” – Hefele, History of the Councils of the Church, vol. II, livro 6, sec. 93, pág. 318.
Uma das influências de Constantino sobre a Igreja Católica foi o Édito de Constantino, promulgado em 321 DC, que determinou oficialmente o domingo como dia de repouso (confirmado no Concílio de Nicéia em 325 DC), com exceção para os lavradores – utilizando-se da sua prerrogativa de Sumo Pontífice, que se achava no direito de fixar o calendário das festas religiosas (o trabalho sendo proibido durante estes dias; no caso dos lavradores era uma hipocrisia, pois ele não queria ver a lavoura sem o cuidado sobre o trigo ou sobre as vinhas, que davam lucro para o Estado). Na verdade, segundo este Édito, o domingo foi escolhido como dia de repouso, não apenas em função da tradição sabática judaico-cristã, como também por ser o ‘dia do Sol’ (em inglês, Sunday) – reminiscência do culto do deus Sol Invicto (o deus dos soldados), que ele nunca conseguiu abandonar. A guarda do Sábado foi abolida no Concílio de Laodicéia (não se sabe em que data ele ocorreu).
- No ano 336 d.C., o Concílio de Laodicéia decreta a mudança do sábado para o domingo;
- No ano 386 d.C., Graciano, Valentiniano e Teodósio exigem que se façam negócios no sábado;
-Em 416 d.C., o Papa Inocêncio publica que os cristãos deveriam guardar e jejuar no domingo;
Em 538 d.C., o Concílio de Orleans reforça a guarda do domingo;
- No 590 d.C., finalmente, o Papa Gregório consolida por decreto a guarda do domingo e discrimina todo aquele que continuasse guardando o sábado.
Em 323 AD, Constantino alcançou o posto supremo de Imperador, e o Cristianismo foi então favorecido. Os templos das Igrejas foram restaurados e novamente abertos em toda parte. Em muitos lugares os templos pagãos foram dedicados ao culto cristão. Em todo o império os templos pagãos eram mantidos pelo Estado, mas, com, a conversão de Constantino, passaram a ser concedido às Igrejas e ao clero cristão.
A primeira matéria em defesa do sábado do sétimo dia, de autoria de um batista, foi escrita por James Oxford. Ele publicou um livro em 1650, em Londres com o título, "A doutrina do quarto mandamento, deformada pela papado, reformada e restaurada à sua primitiva pureza". Esta publicação causou tal inquietação em Salisbury, que o superintendente da cidade perguntou ao interlocutor do parlamento inglês, o que se deveria fazer a respeito do livro, uma vez que ele minava os fundamentos da guarda do "dia do Senhor". 0 superintendente encaminhou o assunto a um comitê do parlamento, o qual recomendou que todas as cópias do livro fossem recolhidas e queimadas, e que o autor fosse punido. Pelo que se sabe, apenas um livro escapou das chamas.
0 primeiro pastor de uma igreja Batista do Sétimo Dia foi provavelmente William Saller, da congregação mais tarde conhecida como a igreja Mill Yard de Londres. Em cerca de 1653, escreveu sob o pseudônimo de "W. Salter", um livreto intitulado "Várias interrogações apresentadas aos ministros, para esclarecer a doutrina do quarto mandamento e do dia do Senhor, o sábado". Saller é mencionado como pastor por um tal de Thomas Tillam de Golchester, que em 1657 emitiu um comunicado em Londres, confirmando que congregações estavam se reunindo todos as sábados, e que o irmão Saller fazia parte de uma. O primeiro livro de registro desta congregação foi destruído pelo fogo, mas o segundo livro de registro de membros (Agora propriedade da sociedade histórica batista do sétimo dia) começa com a data de 1673, e indica que Saller era e vinha sendo por algum tempo, o pastor da referida congregação. Este livro de registro identifica Saller e sua congregação com a igreja que viria a ser conhecida como "A Igreja Batista do Sétimo Dia de Mill Yard"
Como disse, irei apresentar sobre o sábado x autoridades.
O chamado Édito de Constantino foi uma lei do imperador romano Constantino, proclamada em 7 de março de 321 d.C.. O seu texto dizia:
"Que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer amiúde que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu"
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dito_de_Constantino
Ano 1885-1888, partindo de uma pais que defende o direito religioso e tem origem protestante. Mas ainda não foi apoiado pela maioria no congresso.
Em defesa da liberdade.
1860 – É organizada, nos Estados Unidos, a Associação Nacional de Reforma, com o objetivo de conservar cristã a América do Norte. Um de seus objetivos era defender a santidade do domingo.
1882 – Início do conflito entre os adventistas e as leis dominicais. William C. White, filho mais jovem de Tiago e Ellen G. White, é preso por colocar em funcionamento no domingo a gráfica da editora Pacific Press.
1885 – Por volta dessa data, adventistas estavam sendo presos no estado de Arkansas.
1888 – O problema ocorrido em 1885 no Arkansas se estende para os estados de Tennessee e outros. Nos anos seguintes, alguns ministros adventistas fazem trabalhos forçados junto a criminosos comuns, devido à profanação do domingo.
21 de março de 1888 – O ponto culminante da controvérsia sobre o domingo acontece quando H. W. Blair, senador de New Hampshire, submete ao senado dos Estados Unidos um projeto de lei dominical em nível nacional.
1889: A 21 de julho é organizada a Associação Nacional de Liberdade Religiosa em Battle Creek. O nome é mudado mais tarde para torná-la internacional, e em 1901, chega a ser um departamento da Associação Geral. Publicarei no futuro mais sobre a liberdade religiosa e suas medidas.
Declaração sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação Fundadas na Religião ou nas Convicções Proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas a 25 de novembro de 1981 - Resolução 36/55.
https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/comite-brasileiro-de-direitos-humanos-e-politica-externa/DecElimFormIntDisc.html
BATISTAS NA AMÉRICA.
Muito embora a data de 1671 é dada como a data em que nasceu a primeira congregação Batista do Sétimo Dia na América, o fato é que houve um considerável tempo de gestação, acompanhado de desconforto e penosos labores. Os nossos pioneiros americanos receberam aconselhamento dos dois lados, a igreja batista de Boston e a Batista do Sétimo Dia de Bell Lane, Inglaterra. Os batistas de Boston aconselharam os pioneiros guardadores do sábado a não separarem da congregação de Newport .Foram dias difíceis pois dois casais, Nicholas Wyld e esposa, e John Salmon e esposa, aderiram ao sábado elevando a 11 pessoas o grupo de guardadores do sábado e depois desertaram falando mal do sábado, deixando entristecidos os irmãos.
Em 1671, a crise atingiu o clímax com a pregação de Holmes contra os sabatarianos acusando estes irmãos de estarem desviando os crentes de Cristo e conduzindo-os a Moisés. Stemth de Londres, bem como a Igreja Londrina de Bell Lane aconselharam a separação todavia de forma pacífica sem interromper a comunhão Cristã com batistas do primeiro dia. A separação ocorreu em 07 de dezembro, e o "covenant" (pacto) foi assinado dezesseis dias mais tarde, 23 de dezembro, isto pelo calendário antigo modificado por volta de 1750; quando pelo atual calendário as datas são 18 de dezembro e 03 de janeiro 1672, respectivamente.
Em 1657 Saller e John Spittlehouse escreveram um apelo aos principais magistrados, concernente à guardo do sábado. Eles arrazoavam que a emissão de leis forçando a cessação de trabalho no domingo, traria dificuldades sérias para os guardadores do sábado do sétimo dia, dado que estes se viam forçados então a guardar dois dias cada semana. Assim, alguns que acreditavam no sétimo dia, se viam muitas vezes forçados a "quebrar o sábado do Senhor", e observar o sábado criado pelo homem, devido às necessidades financeiras. Por quase três décadas Saller continuou a escrever e pregar suas convicções. Onze livros de Saller têm sido identificados, dez dos quais se sabe que ainda existem.
Uma outra igreja na área de Philadelphia localizava-se na parte sudoeste de Chester County, próximo à fronteira de Maryland, em Nothingham. Os principais lideres eram Samuel e Richard Bond, em cuja casa em Cecil Country, Maryland, eles muitas vezes se reuniam. Esta congregação sofreu muito com a lei, estadual pró-domingo e anti-sábado, do estado de Maryland, promulgada em 1.794. Assim os guardadores do sábado foram muito prejudicados pois tinham que além do sábado, guardar o domingo, ficando dois dias parados na semana. Os movimentos migratórios para o oeste de Virginia acabaram com esta congregação.
http://www.centrowhite.org.br/pesquisa/artigos/tradicao-ou-conviccao-o-papel-de-ellen-g-white-na-compreensao-da-justificacao-pela-fe/
Estarei publicando esta matéria, contudo irei reeditar novamente. Tenho muito a apresentar sobre os tema acima.