terça-feira, 2 de dezembro de 2025

REFLEXÃO SOBRE A HISTÓRIA.

UM CATIVEIRO NÃO ESPERADO. 


A história da humanidade sempre se repete e por motivos semelhantes.
Quando os negros foram levados para escravidão estes estavam em conflitos entre eles mesmos nos territórios que ocupavam. 
Quando Jerusalém foi invadida e destruída, eles estavam em conflitos entre eles mesmos, no território que ocupavam.
Quando Babilônia invadiu o reino o reino do sul "Judá" foi invadido principalmente devido á instabilidade politica interna, e rebeliões contra o domínio estrangeiro. 
Quando os europeus chegaram no Brasil, os nativos estavam em conflito, no território brasileiro. 

Assim se encontra o Brasil e boa parte dos países  hoje. A divisão opera neste mundo. 
Mas vamos voltar a história de Jerusalém. 
Revolução judaica,  uma grande rebelião contra o domínio romano que começou em 66 d.C.. A invasão foi a culminação dessa revolta, com as forças romanas lideradas pelo general Tito buscando sufocar a insurgência e punir a cidade, que havia se tornado um centro de resistência contra a autoridade de Roma.  A invasão foi a resposta romana à revolta generalizada na província da Judeia, que incluía atentados e protestos contra o domínio romano e o pagamento de tributos. Jerusalém se tornou o principal bastião dos revoltosos, atraindo o confronto direto com as legiões romanas. A campanha romana, que já vinha ocorrendo desde 66 d.C., culminou com o cerco e a tomada da cidade, resultando em destruição massiva, incluindo o Segundo Templo, e a dispersão dos judeus (a Diáspora judaica). 
A destruição foi o evento culminante da Primeira Guerra Judaico-Romana (66–73 d.C.), uma rebelião iniciada pelos judeus em protesto contra o domínio romano, altas taxas e tensões religiosas. As forças romanas, compostas por cerca de 50 mil soldados, sitiaram Jerusalém e construíram um muro para isolar a cidade, impedindo o abastecimento de alimentos e água. As facções militantes judaicas, como os Zelotes, lutaram contra outras facções judaicas dentro da cidade, o que enfraqueceu ainda mais a resistência judaica aos romanos.  As forças romanas, lideradas por Tito, conseguiram romper as defesas finais da cidade em agosto de 70 d.C..   O ataque romano resultou em um massivo número de mortos, com centenas de milhares de judeus mortos, escravizados ou executados. O Segundo Templo foi destruído, um evento que é anualmente lembrado pelos judeus no jejum de Tisha be-Av. Roma celebrou a vitória com a construção do Arco de Tito. 
  • Zelotes: Liderados inicialmente por Eleazar ben Simon, tomaram o controle do Templo e do sumo sacerdócio, usando o terror para eliminar oponentes. Outros zelotes, como os que se refugiaram em Massada, também lutaram contra os romanos e as facções judaicas rivais.
  • Sicários: Um grupo extremista que se juntou aos zelotes no domínio da cidade.
  • Simão bar Giora: Um líder rebelde que, com seus seguidores, lutou contra os romanos e consolidou seu poder na cidade.
  • João de Giscala: Um líder zelote que se aliou aos sicários e aos idumeus, e acabou por controlar o Monte do Templo, o Ofel e o Vale do Cedron.
  • Idumeus: Um grupo que, inicialmente, se juntou aos zelotes para combater as facções moderadas, mas depois se retirou ou se juntou a outros grupos.
Revolta Judaica (66-73 d.C.)
Jerusalém antes de a cidade ser destruída pelos romanos em 70 d.C.. Essas divisões e conflitos civis entre diferentes facções judaicas foram um fator crucial que enfraqueceu a defesa da cidade durante o cerco romano, conforme relatado por historiadores da época como Flávio Josefo. 
Vários grupos judaicos, incluindo os Zelotes, os Sicários e outras milícias, competiam pelo controle da cidade. Figuras como Simão bar Giora, João de Giscala e Eleazar ben Simão lideravam essas facções, que frequentemente entravam em conflito armado entre si. Havia uma profunda crise social, com os grupos no poder oprimindo as massas, e estas, por sua vez, esforçando-se para derrubar os poderosos, resultando em violência e saques. 
Durante o cerco romano liderado pelo general Tito, as lutas internas continuaram, prejudicando a coordenação da defesa da cidade contra o inimigo comum. As facções chegaram a lutar entre si dentro dos muros da cidade, enfraquecendo a resistência geral.
A desunião interna e a guerra civil facilitaram a eventual captura e destruição de Jerusalém e do Segundo Templo pelos romanos. Esses conflitos ocorreram no contexto da Grande  contra o Império Romano, que foi desencadeada por tensões religiosas, altos impostos e a opressão romana. 
Quando os  Romanos cercam a cidade? Quando existe um terreno fértil para isto. 

Deus apresenta que o cristianismo  representa  o seu povo, assim como o povo judeu também foi no passado, e  o cristianismo se encontra dividido entre ambições seculares e conceitos políticos. O mundo ainda comete os mesmos erros a milênios. E o Brasil esta dando uma forte contribuição neste sentido. Dentro de um mesmo regime religioso, existe uma divisão onde existem extremistas, moderados, e ainda bandeiras religiosas que disputa o domínio politico. Outros poderes estão olhando atentamente para nosso território. Tanto os países com o perfil de Babilônia, como as nações com o perfil da Assíria,   estão contemplando o atual situação politica deste pais e com certeza  estão se mobilizando para pegar sua fatia. É difícil saber como tudo ocorrerá, se farão somente cercos estratégicos, ou se usarão de outras formas. 
Mas algumas evidencias podem dar a respostas. 
1° Muitos interesses impulsionam estas disputas internas.
2° Muitos religiosos estão impulsionando a cadeia de ideias. 
3° O país tem algo a oferecer financeiramente.
4° Os conflitos internos estão se intensificando.
5° Conceitos ou filosofias externas, ou religiosas, tem interesse de expansão de seus conceitos.
6° A base de princípios religiosos estão na mesa da disputa. 
7° A moralidade no Brasil esta decadente, a tal ponto que esta prejudicando o mundo.
8°  A religiosidade virou moeda de barganha.
9° Deus não foi consultado para este envolvimento nesta disputas.
10° Um desinteresse a verdade Bíblica. 

O Brasil tem dado todos os motivos para que não tenha um bom futuro. Mas como disse anteriormente, não somente o Brasil. 
Aqui não falo de politica, mas apresento a história se repetindo. Geralmente falo da história religiosa em medidas de tempo, e por qual motivo resolvi comparar situações e não medidas? A resposta minha  é muito clara, não estou interessado em nenhum destas bandeiras ideológicas, mas apontar, para onde podemos estar indo.  A pergunta seria: quem nos levará cativo? Ou como agiremos em cativeiro?
A segunda pergunta é a  mais a importante. Cometeremos o mesmo erro de Israel em não se submeter aos babilônicos?  Ou cometeremos o erro de Israel na suas relações com os assírios? 
Meu propósito com esta matéria não é prever o futuro das nações, mas apontar como devemos agir individualmente. E o exemplo de Daniel em Babilônia nos da um parâmetro deste comportamento. A história sempre se repete, e não pede licença a nenhum líder religioso ou chefe de estado. Então a questão apresentada aqui é um compromisso individual, não coletivo. Todas as vezes que nos deixamos ser influenciados com as massas, nos afastamos de Deus e de Seus propósitos . Esta matemática é simples! Não tem como fugir disto. Umas vez que não temos como fugir disto, devemos entender, como agir em uma situação semelhante. 
Grande numero não saberá agir corretamente.  Estão tão envolvidos politicamente, e no idealismo de nosso tempo, que não terão como se desvincular-se das classes envolvidas no conflito.  Outros por envolvimentos financeiros com as classes envolvidas neste conflito, também cederão a exigências do conflito, que é tomar um lado.  Outros terão uma postura cordial, de respeito, mas não se encurvarão de forma a agradar as exigências neste tempo. Podem ser marginalizados, desrespeitados, humilhados, e até empobrecidos, mas a honra de Deus estará acima de tudo. 
Assim tem sido no decorrer da história, ela se repete, e não podemos evitar. Mas uma coisa podemos fazer, pedir perdão por nossos pecados, assim como pelos pecados de nosso povo. No livro de Filipenses é dito Filipenses 3:13-14 
13  "Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, 14  Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus."
Não temos vida fácil neste mundo, e nem teremos vida fácil no futuro. Então todos os dias teremos de esquecer os dias de bonança do passado, ou de dificuldades,  e recomeçar ou avançar como se o ontem não tivesse existido. Temos um alvo, e este  Alvo, não esta ligado em nada deste mundo. Mas nós temos que estar ligados a Cristo. Esta é uma ancora segura, e não importa o que virá, Ele é o nosso descanso.


Tenha um bom dia.