quarta-feira, 17 de junho de 2020

400 ANOS DO IMPÉRIO OTOMANO E 400 ANOS DE ISRAEL.

O POVO  DE DEUS E SUA MEDIDAS DE 400 ANOS.

Segundo o livro de Gênesis os descendentes de Abraão permaneceriam no Egito 400 anos.
"Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos". Gen 15:13

Segundo livro de Êxodo:
"O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos." Êxodo: 12:40
A história judaica começou há cerca de quatro mil anos com os patriarcas: Abraão, seu filho Isaac e seu neto Jacó. Documentos encontrados na Mesopotâmia, confirmam aspectos de sua vida nômade, tal como descrito na Bíblia. O livro do Gênesis relata que Abraão foi chamado de Ur dos Caldeus para Canaã, para formar um povo com a crença no Deus Único. Quando a terra de Canaã foi assolada pela fome, Jacó (Israel), seus 12 filhos e suas famílias foram para o Egito, onde seus descendentes foram escravizados. Êxodo e assentamento Depois de 400 anos de escravidão, os israelitas foram libertados por Moisés, que, segundo a narrativa bíblica, foi escolhido por Deus para tirar seu povo do Egito e levá-los novamente à Terra de Israel, prometida a seus antepassados. Durante 40 anos, eles percorreram o deserto do Sinai, onde formaram uma nação e receberam a Torá (Pentateuco), que incluía os Dez Mandamentos e deu forma e conteúdo à sua fé monoteísta. 

NO EGITO 400 ANOS .




ANOS DO IMPÉRIO OTOMANO.400 anos.

Outro grupo de pessoas que passaram por uma experiencia durante 400 ano foram os Otomanos;
1517 — Os Otomanos conquistam o Egito. O imperador otomano toma o título de califa. 1517 - Os muçulmanos turco-otomanos governam a Palestina como parte de seu império.
Em 1517, Jerusalém e região caiu sob domínio turco otomano. Como em grande parte do domínio otomano, Jerusalém permaneceu um provincial e importante centro religioso, e não participava da principal rota comercial entre Damasco e Cairo. 
Em 1517, os otomanos tomaram posse de Meca e de Medina, as cidades mais sagradas dos muçulmanos. Após essas conquistas, o soberano, ou sultão, otomano passou a ser o líder do islamismo.
Este ano de 1517 foi o ano em que o Egito foi tomado pelos otomanos, o mesmo Egito que os descendentes de Abrão peregrinaram. 
Ainda que o fim do império Otomano foi gradual, a data de 1917 foi fundamental para um lar para os judeus espalhados pelo mundo. A linha do tempo fala por si mesma. 


Em dezembro de 1917, forças britânicas, sob o comando do General Allenby, invadiram Jerusalém, terminando 400 anos de domínio otomano. A Legião Judaica, com três batalhões formados por milhares de voluntários judeus, era uma unidade essencial do exército britânico

Declaração Balfour é uma carta de 2 de novembro de 1917 do então secretário britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, dirigida ao Barão Rothschild, líder da comunidade judaica do Reino Unido, para ser transmitida à Federação Sionista da Grã-Bretanha. A carta se refere à intenção do governo britânico de facilitar o estabelecimento do Lar Nacional Judeu na Palestina, caso a Inglaterra conseguisse derrotar o Império Otomano, que, até então, dominava aquela região.
O texto da carta foi publicado na imprensa duas semanas depois, em 9 de novembro de 1917. A Declaração Balfour foi posteriormente incorporada ao Tratado de Sèvres, que selou a paz com o Império Otomano, e também ao documento que instituiu o Mandato Britânico da Palestina. O documento original encontra-se na British Library.
A França e a Itália, aliadas de Londres na Primeira Guerra Mundial ratificam espontaneamente a Declaração Balfour, prevenindo-se de deixar o Oriente sob administração exclusiva do Império Britânico. Os Estados Unidos ratificaram a Declaração em agosto de 1918.
Sokolow foi concedida uma audiência com o Papa Bento XV em 6 de Maio de 1917. As notas de Sokolow da reunião - os únicos registros de reuniões conhecidos historiadores - afirmou que o Papa expressou simpatia e apoio geral para o projeto sionista. 
Ao 13 de junho de 1917, ele foi reconhecido por Ronald Graham , chefe do departamento de assuntos Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores, que os três políticos mais relevantes - o primeiro-ministro, o secretário de Relações Exteriores, e o Subsecretário de Estado dos Negócios Estrangeiros , Lord Robert Cecil  - estavam todos em favor da Grã-Bretanha apoiando o movimento sionista;



1947  

A incapacidade da Grã-Bretanha de conciliar as exigências opostas das comunidades judaica e árabe levou o governo britânico a pedir que a "Questão da Palestina" fosse inscrita na agenda da Assembleia Geral das Nações Unidas (em abril de 1947). Como resultado, uma comissão especial foi constituída para elaborar propostas sobre o futuro do país. 
Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia votou pela adoção da proposta do comitê de divisão da Terra em dois Estados, um judeu e outro árabe. A comunidade judaica aceitou o plano, mas os árabes o rejeitaram.  
Em 14 de maio de 1948, quando o mandato britânico chegou ao fim, a população judaica na Terra chegava a 650.000 pessoas, formando uma comunidade organizada com instituições políticas, sociais e econômicas bem desenvolvidas — de fato, uma nação e Estado em todos os sentidos, exceto no nome. 
Em 14 de maio de 1948, Israel proclamou sua independência. Menos de 24 horas depois, os exércitos normais do Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o país, forçando Israel a defender a soberania que acabara de reconquistar em sua pátria ancestral.

400 ou 430?

Existe um duvida se este período foi de 400 ou 430. Vou deixar uma explicação sobre este tema.

Hoje quero continuar falando de Abraão e de uma profecia preocupante que Deus fez para ele e seus descendentes. Isso aconteceu mais ou menos no ano de 1913 AC. “Então disse o Senhor a Abrão: sabe, com certeza, que peregrina será a tua descendência na terra alheia, e será reduzida a escravidão, e será afligida por quatrocentos anos” (Gênesis 15:13). Guarde bem este numero. Quatrocentos anos seria o tempo que os descendentes de Abraão seriam afligidos.

Deus disse a Abrão que o tempo de espera para que seus descendentes tomassem posse de Canaã seria de 400 anos. Isso deve tê-lo assustado um pouco. Seria um bom tempo. E ele nem filhos tinha ainda. E, pior, seriam escravizados por muitos anos!

O mais curioso dessa história é que Moisés, ao sair com os descendentes de Abrão do Egito, declarou que os dias em que lá ficaram foram 430 anos (Êxodo 12:40). E não 400, como Deus profetizara.

Gálatas 4:29 conta que Isaque foi perseguido por Ismael desde pequeno. Os netos de Abraão (Esaú e Jacó) também tiveram problemas. Em seguida vem José, primeiro como escravo e depois governador egípcio. Após a morte de José, finalmente, começa a grande opressão aos hebreus.

A profecia estava se cumprindo fielmente. Porém, fica aberta a questão: um texto diz 400 e o outro 430 anos. Tem algum erro ou contradição por aqui? A Bíblia contém erros ou está errada? Como resolver esse aparente problema de datas? 400 ou 430 anos?

Vamos para a Bíblia? Êxodo 12:40 diz que o tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de 430 anos. Isto parece nos dar a entender que os hebreus estiveram realmente 430 anos no Egito, isto é: desde a entrada dos filhos de Jacó até a saída do cativeiro. Veja agora Gálatas 3:16 e 17: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e a seu descendente. A Escritura não diz: e a seus descendentes, como falando a muitos, mas como de um só: e a teu descendente que é Cristo. Mas digo isto: Que tendo sido o testamento confirmado por Deus , a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não invalida, de forma que venha abolir a promessa”.

Note o detalhe importante que Paulo destaca: a lei foi promulgada no Sinai 430 anos depois do pacto entre Deus e Abraão. Se Paulo se refere a primeira promessa feita a Abraão, quando ele estava em Harã (Gênesis 12:1-3), os 430 anos começaram quando Abraão tinha 75 anos de idade.

Já os 400 anos de aflição iniciaram 30 anos depois, quando Abraão tinha 105 anos e seu filho Isaque apenas 5. Gálatas 4:20: “Mas, como então o que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim também é agora”.

O problema para Abraão começou quando Ismael nasceu. Ismael era seu filho com a escrava Hagar. Havia conflito entre Hagar e Ismael contra Sara e Isaque. Era uma disputa ferrenha entre as duas mulheres e Abraão estava no meio dessa confusão. E as crianças também!

Há outro detalhe importante. O tempo exato desde o chamado de Abraão até a entrada de Jacó no Egito foi de 215 anos (Gênesis 12:4; 21:5; 25:26; 47:9). Assim, os 215 anos restantes dos 430 foi o tempo que os filhos de Israel de fato ficaram no Egito.

Por esta razão os 430 anos, mencionados por Moisés, devem ser considerados desde o chamado de Abrão em Harã, a sua permanência e de seus descendentes em Canaã, e a sua estada no Egito, até o Êxodo. O texto de Êxodo 12:40 foi traduzido pela Septuaginta desta forma: “A permanência dos filhos de Israel, enquanto habitaram na terra do Egito e na terra de Canaã, foi de 430 anos”. Inclusive na era patriarcal os faraós consideravam Canaã como de sua propriedade.

Portanto, foram dois longos períodos de anos. Ambos terminaram ao mesmo tempo. Os 430 anos começaram quando Abraão foi chamado para sair de Harã em direção à terra prometida. Já os 400 anos passam a contar 30 anos mais tarde, quando Isaque já estava com 5 anos e acontecem as brigas e conflitos entre as duas mulheres de Abraão e os dois filhos. Tudo por que o pai da fé não soube esperar e confiar em Deus, tendo um filho (Ismael) com uma escrava.

O que podemos aprender desta profecia? Primeira lição: Deus não estava destinando um grupo para sofrer. Deus não destina uns para uma vida cheia de bens e fartura e outros para a miséria e a pobreza. Não há destino para o mal da parte de Deus. O destino da parte de Deus é para a salvação. Deus não predestina uns para a salvação e outros para a perdição. A Bíblia não apóia a predestinação para o mal. “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o seu beneplácito de sua vontade” (Efésios 1:5).

A segunda lição que precisamos aprender é que na Bíblia não há contradição. As contradições estão em nossa mente, em nossa maneira de pensar, e nunca na palavra de Deus. Muitas pessoas dizem que não lêem a bíblia porque encontram contradições nela. Me perdoe, mas essa é uma desculpa sem sentido de quem não está disposto a pesquisar o Livro de Deus.

Amigo ouvinte, não deixe de ler a Bíblia, mesmo que algumas coisas, a princípio, você não compreenda plenamente. Estude-a todos os dias. Pratique o que aprender e defenda os princípios que Deus deixou na Palavra dEle.

Fique com a promessa: “Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará”.


Todo o conteúdo deste espaço são matérias de pesquisa e podem ser atualizadas.

Refletindo.
As medidas da história se repetem de varias formas, e com medidas diferentes.  Isto não ocorre por acaso. Mas por providencia, Deus esta no controle das medidas das história assim como esta controlando muitos outros setores da nossa vida. Você e eu não podemos escolher em que período da historia  iremos nascer, mas podemos escolher de que lado estaremos neste conflito entre o bem e o mau. 


E-mail
jjcordeluz@hotmail.com