quinta-feira, 26 de março de 2020

MEDIDAS DE ROMA A IGREJA ANGLICANA. - DE BABILÔNIA À IGREJA DE ROMA.

MEDIDAS DE ROMA A IGREJA ANGLICANA. -  DE BABILÔNIA À IGREJA DE ROMA.



Quando olhamos a história tudo parece ser um emaranhado de datas e acontecimentos. Este espaço visa apresentar a história em linha de tempo de forma mais simples possível. Eu não sou um historiador, nem uma pessoa que tem um conhecimento aprofundado da história. Sou na verdade uma pessoa que espero  auxiliar algumas pessoas com este material. Eu já apresentei em outras matérias o motivo que me levou a estudar a história desta forma. E não irei apresenta-la novamente aqui. Mas não posso deixar de dizer: " Deus esta no controle de tudo, e não o homem." 

Os homens em posição de  autoridade, geralmente tem que conduzir sua equipe de tal forma que todos sejam beneficiados assim como eles próprios. Por outro lado, estes mesmos, não gostam de saber que existe um Deus que faz o mesmo com eles.
Devemos entender que é uma questão de autoridade. Não é mesmo?   Devemos entender que precisamos de alguém acima destes mortais que mal sabem o que irá ocorrer amanhã. Quem sabe quando seremos atingidos por um terremoto, uma epidemia, uma enfermidade fatal, ou por acidentes no transito, ou mesmo um conflito interno ou global?
Tem um Deus no Céu que sabe, quando irá começar e quando será o  fim, antes mesmo de iniciar as dificuldades. Ele tem as medidas de tudo.

Na linha do tempo abaixo tem alguns exemplos que Deus esta monitorando tudo desde o inicio, e que nada foge de Sua vista.

A HISTÓRIA  BABILÔNICA E A HISTÓRIA  ISLÂMICA.
































SAMARIA    X    ASSIRIOS.         (926 à 722 AC)

As dez tribos do Norte, lideradas por Jeroboão, separaram-se e fundaram o Reino de Israel, estabelecendo sua capital em Samaria, com dezenove reis e dez tribos, Derrotados pela Assíria em 722 a.C.; Apenas as duas tribos do Sul continuaram fiéis a Roboão e constituíram o Reino de Judá – Reino do Sul, com capital em Jerusalém. Esta divisão, ocorrida em 926 a.C., corresponde ao Cisma hebraico que fragilizou os hebreus diante de outros povos expansionistas, com vinte reis, derrotados pela Babilônia em 576 a.C; Quando, em 539 a.C., Ciro l da Pérsia conquistou a Babilônia,
722 AC.  A cidade de Samaria foi construída por Onri, sexto rei de Israel, que reinou de 885 a 874 a.C. A partir de então esta cidade passou a ser a cidade do Reino do Norte até a sua queda em 722 a.C
A Assíria conquista o Reino do Norte (Israel). Sargão II (722-705 a.C.) Consumou o cativeiro do Reino de Israel (2 Rs 17.6).    

              BABILÔNIA    X    MÉDIA PERSA.





722 AC a Assíria tomam Samaria que estava no domínio do reino do Norte de Israel.
As dez tribos do Norte, lideradas por Jeroboão, separaram-se e fundaram o Reino de Israel, estabelecendo sua capital em Samaria, com dezenove reis e dez tribos, Derrotados pela Assíria em 722 a.C.; Apenas as duas tribos do Sul continuaram fiéis a Roboão e constituíram o Reino de Judá – Reino do Sul, com capital em Jerusalém. Esta divisão, ocorrida em 926 a.C., corresponde ao Cisma hebraico que fragilizou os hebreus diante de outros povos expansionistas, com vinte reis, derrotados pela Babilônia em 576 a.C; Quando, em 539 a.C., Ciro l da Pérsia conquistou a Babilônia, dando liberdade para volta do cativeiro Babilônico no ano 538 AC.

Pelos cálculos do historiador romano Marcos Terêncio Varro (116 a.C. - 27 a.C.), levando em conta a lenda de Rômulo e Remo e a mitologia grega, 753 a.C. foi o ano da fundação de Roma.

Do ano 756 À 753 AC o império romano se organizou e passa existir. Com sede onde atualmente está localizada a Itália, o Império Romano conquistou terras e povos, espalhando a sua influência para além da Europa Ocidental. Em seus séculos de existência, a civilização romana conheceu três formas de governo: Monarquia (de 753 a.C. a 509 a.C.), República (de 509 a.C. a 27 a.C.) e Império (de 27 a.C. a 476 d.C.).
Roma: 146 a.C. - 476 d.C. Em 146 a.C, Roma venceu a Grécia na Batalha de Leucópetra, no istmo de Corinto. A cidade-reino de Roma foi fundada em 753 a.C, na região do Lácio, e, após conquistar toda a Itália, veio a ser senhora do mundo. Passou a república em 509 a.C. Tornou-se império em 31 a.C. Jesus nasceu quando esse poderoso império dominava o mundo conhecido. A Palestina foi por ele conquistada em 63 a.C. Em seus dias, também a Igreja foi fundada. É de grande valor para o estudante da Bíblia.

ACONTECIMENTO DEPOIS DE CRISTO. 



311 - Édito de Licínio garantia menor penalidade aos cristãos
A separação dos irmãos no norte da África da igrejas que depois vieram a ser a Igreja
 Católica Romana. Estes irmãos receberam o nome de um líder chamado Donato, um
 pastor de destaque na época. Eram iguais aos novacianos e duraram muitos séculos.

 312
Constantino (312 - 337), assina em Milão, o edito de tolerância, terminando a perseguição oficial do cristianismo, no Império Romano, ainda como príncipe regente.

Tomada do poder pelos cristãos. No fim de uma guerra civil, Constantino toma o poder. Pouco depois, ele se converte oficialmente ao Cristianismo (311-312), e "autoriza", num primeiro tempo, o culto do deus único cristão, pelo Édito de Milão: é o início da perseguição religiosa na Europa. Pouco a pouco, o culto dos outros deuses, exceto o deus cristão, vai sendo proibido. Os santuários clássicos serão destruídos ou transformados em igrejas cristãs. Ao fim do século IV, não haverá mais nenhum templo pagão em toda a bacia do Mediterrâneo.


495 á 538 

495-496 Conversão de Clóvis rei franco. 



A tribo dos francos veio do leste da Europa e ocupou a região da Gália.
Em 495, o rei franco Clóvis se converteu ao catolicismo e conseguiu unificar as tribos da região formando o Reino dos Francos, também chamado de dinastia Merovíngia, por causa de seu avô Meroveu. Quando Clóvis morreu, o reino foi dividido. Carlos Martel uniu os francos para expulsar os muçulmanos da região. Após a expulsão, com o apoio da Igreja seu filho Pepino reuniu os francos e fundou a Dinastia Carolíngia.
A tribo dos francos veio do leste da Europa e ocupou a região da Gália. Em 495, o rei franco Clóvis se converteu ao catolicismo e conseguiu unificar as tribos da região formando o Reino dos Francos, também chamado de dinastia Merovíngia, por causa de seu avô Meroveu.
Quando Clóvis morreu, o reino foi dividido. Carlos Martel uniu os francos para expulsar os muçulmanos da região. Após a expulsão, com o apoio da Igreja seu filho Pepino reuniu os francos e fundou a Dinastia Carolíngia.

Em 597 d.C., foi enviada a primeira missão gregoriana do Papa, estabelecendo uma ligação direta entre o Reino de Kent e a Sé de Roma e com a forma beneditina de monasticismo, foi levado por Santo Agostinho de Cantuária.
A Igreja Inglesa aderiu continuamente à Sé de Roma por quase mil anos desde a época de Santo Agostinho de Cantuária; mas em 1534, durante o reinado do Rei Henrique VIII, a igreja, através de uma série de atos legislativos entre 1533 e 1536, separou-se do Papa por um período que a converteu numa igreja nacional, com Henrique declarando-se seu chefe supremo, e intitulando-se Igreja da Inglaterra, ou Igreja Anglicana. Sob o reinado do filho de Henrique VIII, Eduardo VI, a Igreja Anglicana tornou-se ainda mais influenciada pela Reforma Protestante.

À semelhança de Constantino, Clóvis começou a perceber “a força que ele ganharia se aceitasse o Cristianismo”, e, durante uma batalha com os alamanos, ele jurou aceitar o Deus de Clotilde e se tornar um cristão se saísse vitorioso. Em decorrência de sua vitória, ele foi batizado no dia de Natal de 496 “com três mil de seus soldados pelo Bispo Remígio de Reims” que proferiu na ocasião as conhecidas palavras: “Inclina a tua cabeça em humildade, ó Sicambriano; adora o que havias queimado e queime o que havias adorado”.

PAPADO    X        ARIANOS     



Temos que ter em mente que: quem abriu a porta para a supremacia da igreja de Roma, foi o rei franco Clóvis a partir de 495, se concretizando no ano 538.  Assim como os primeiros sinais da reforma inglesa que vão eclodir na separação, começaram, na verdade, com Anselmo.


"Em 507, Clóvis declarou guerra contra os visigodos. Ele era o agressor, e acreditava que “era uma guerra religiosa para libertar a Gália dos hereges arianos”. Reunindo suas tropas, ele fez a elas um vigoroso discurso, no qual declarou: “Entristece-me o fato desses arianos dominarem uma parte da Gália. Marchemos, com a ajuda de Deus, e subjuguemos o seu país”.39
Sem dúvida, “o elemento religioso foi muito poderoso nessa guerra”,40 “da qual dependia, humanamente falando, a supremacia do credo católico ou do ariano na Europa ocidental”.41 Após a sua vitória, em 508, Clóvis recebeu honras especiais de Roma. De acordo com Auguste Dumas, em 508, enquanto retornava daquela conquista, Clóvis veio a Tours, oferecendo suas dádivas a São Martinho. Ele viu uma embaixada vindo de Constantinopla. “Ele recebeu, de acordo com Gregório de Tours, do Imperador Anastácio, o diploma de cônsul. Na basílica de São Martinho, ele vestiu-se com uma túnica púrpura, a clâmide, e colocou um diadema sobre a sua cabeça. Então, montado em um cavalo, ele jogou alguns pedaços de ouro e de prata para as pessoas reunidas na estrada. Daquela época em diante, ele era chamado de cônsul e Augusto.” (Hist. Franc., ii, 38Virgílio (537-555) foi o primeiro de uma série de papas a não mais trazerem esse título, que foi conferido parcimoniosamente desde aquele tempo. Dessa época em diante, os papas, cada vez mais envolvidos em assuntos temporais, não pertenciam apenas à Igreja; eles são homens de Estado, e, então, governantes do Estado.83
Platt e Drummont declaram que “poucos imperadores da Roma antiga tiveram tanto poder como o Papa durante a Idade Média”.84
Do que foi dito sobre o contexto histórico de 538 d.C., podemos concluir que (1) a despeito do fato de Símaco ter legalmente de se submeter algumas vezes ao herético rei ariano Teodorico, ele não apenas se considerava superior ao governante secular, mas chegou mesmo a se auto-denominar “juiz em lugar de Deus” e “subgerente do Altíssimo”;85 (2) Justiniano I não apenas chamou o papa de “o cabeça de todas as Sagradas Igrejas”,86 mas também legalizou oficialmente a supremacia eclesiástica do papa; e (3) foi somente em 538 que a cidade de Roma se tornou livre do domínio de qualquer reino ariano “herético”, e a Igreja de Roma foi capaz de desenvolver mais efetivamente a sua supremacia eclesiástica."
https://www.crescermais.org/artigos/ler/a-importancia-das-datas-de-508-e-538-para-a-supremacia-papal

722 DC.       ISLà  X   CRISTIANISMO.



722  Batalha de Covadonga: vitória de Pelágio, que funda o reino das Astúrias (capital Oviedo).
Pelágio derrota os Mouros na batalha de Covadonga. Batalha de Covadonga: Pelágio, rei das Astúrias, inicia o movimento de Reconquista Cristã, ao derrotar os invasores muçulmanos. Mas a guerra para expulsão dos árabes da península Ibérica seria longa e penosa, durando mais de 700 anos.

722 DC o Islã tomou conta do norte da Africa. Maomé destrói conventos e igrejas no Egito. Em 722
A .D. o islamismo tomou conta do norte da África. As igrejas cristãs na África, tanto donatistas, como as católicas - tanto as de rito ocidentais como as orientais - foram destruídas. O movimento sobreviveu com outros nomes em outros lugares. Os que conseguiram sobreviver foram para o sul da França, em Albi, para os Alpes no sul da Europa, como o Piemonte. Devido aos decretos de punição com a morte de quem não batizasse as criancinhas, ficaram os donatistas praticamente impedidos de entrar nas cidades ocidentais e orientais da Europa.

FRANÇA  E O VATICANO "722 DC"



756 DC O território que compreende o Vaticano foi doado por Pepino (rei dos francos) em 756 d.C. para a Igreja Católica. Porém, o Estado do Vaticano foi oficialmente constituído através do Tratado de Latrão, assinado em 11 de fevereiro de 1929. O ditador italiano Benito Mussolini e o papa Pio XI assinaram o Tratado de Latrão e o de Concordata. Conforme o primeiro, a Itália reconhecia a soberania da Santa Sé sobre o Vaticano e concedeu indenização pelas perdas territoriais. O Tratado de Concordata tornou o catolicismo a religião oficial da Itália, condição revogada somente em 1984.
752–757  Estêvão II, papa. Em 753 viaja até Paris para sagrar Pepino, o Breve. A seu pedido, os Francos de Pepino o Breve põem fim ao expansionismo lombardo na Itália e estendem os limites dos estados pontifícios. Pepino, o Breve, filho de Carlos Martel, com apoio da Igreja Católica, depõe o último rei merovíngio, Childerico III, e assume o trono dos francos. Começa uma nova dinastia franca que viria a se chamar carolíngia (ou carlovíngia) em homenagem ao seu representante mais ilustre: Carlos Magno. 

756 dC. Abderramão I (Abd-al-Rhaman), neto de um califa omíada, se refugia na Espanha e funda o Emirado de Córdoba totalmente independente de Bagdá. Inicia-se a primeira dinastia muçulmana na Península Ibérica.


Anselmo que nasce (1033-1034)


TERREMOTO DE LISBOA 1755 

1755: Terramoto de Lisboa; o Marquês de Pombal tomas as rédeas do poder.
Em 1º de novembro de 1755, a cidade de Lisboa, em Portugal, foi atingida por um terremoto de grandes dimensões. A destruição da cidade foi quase que completa e a reconstrução estendeu-se por séculos. O projeto de reconstrução foi encabeçado por Sebastião José de Carvalho e Melo, futuramente conhecido como marquês de Pombal. Até hoje esse ocorrido é considerado uma das maiores tragédias naturais que atingiu Portugal.
Os impactos desse terremoto em Portugal a longo prazo foram inúmeros. Na política, o terremoto consolidou a posição de Carvalho e Melo como secretário de Estado (chefe de Estado) de Portugal. A reconstrução também deu outra cara à capital portuguesa, já que a reconstrução foi realizada no que ficou conhecido como estilo pombalino. Além disso, o terremoto de Lisboa contribuiu para consolidar estudos na área de sismologia. 


Na Noite de São Bartolomeu de 1572, os católicos massacraram os huguenotes na França. Somente em Paris, três mil protestantes foram exterminados nessa noite. A violência estava espalhada por todo o país, o número de huguenotes mortos foi de dezenas de milhares.Poucos dias antes, era calmo o ambiente na capital. 
Celebrara-se um matrimônio real, que deveria encerrar um terrível decênio de lutas religiosas entre católicos e huguenotes. Os noivos eram Henrique, rei de Navarra e chefe da dinastia dos huguenotes, e Margarida Valois, princesa da França, filha do falecido Henrique 2º e de Catarina de Médici.
Margarida era irmã do rei Carlos 9º. Alguns milhares de huguenotes de todo o país – a nata da nobreza francesa – foram convidados a participar das festas de casamento em Paris. Uma armadilha sangrenta, como se constataria mais tarde.




PARA REFLETIR. 

(753 DC) Vemos que Pepino aliou-se ao papado e assim se fortaleceu com o apoio da igreja, e isto favorecia a  igreja, assim 753 Pepino é sagrado pelo Papa Estevam II.. 
(756 DC) O território que compreende o Vaticano foi doado por Pepino (rei dos francos).
(756 DC)  Inicia-se a primeira dinastia muçulmana na Península Ibérica.





Talvez  eu e você, nunca entenderemos tudo sobre as medidas de Deus, para onde estas medidas irão de agora em diante. Mas temos que ter a certeza que Ele esta no controle de nossas vidas.
Jesus afirmou:
"Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça.
Na vossa paciência possuí as vossas almas." Lucas 21:18,19

No tempo de Babilônia, Deus teve seus filhos  no meio deste reino , mas não com o coração neste reino.
No tempo de Roma, Deus teve seus filhos no meio deste reino, mas não como o coração neste reino.

Assim tem se repetido a experiencia de Seu povo na Terra. Precisamos ter confiança, e paciência.

Todo material apresentado neste espaço, é pesquisas ainda inacabadas. E podem passar por revisão em um momento oportuno.


Que Deus te ajude sempre!
jjcordeluz@hotmail.com