quinta-feira, 17 de novembro de 2016

MOVIMENTOS ANA BATISTAS E MONTANHISTAS.

DEUS ESTA NO CONTROLE DE TUDO.


A história traçando um limite pode incomodar algumas pessoas, afinal de contas muitas destas pessoas acreditam estar livres para fazer tudo o que quer a seu gosto.

Outras acreditam que tem uma mensagem a dar ao mundo, e que são superiores aos que não entendem. Mas você sabe o que é uma ferramenta? Com certeza que sabe! Sabe muito bem que é algo usado por outro, não por si mesmo.
Assim as pessoas que permitem ser usadas por Deus são ferramentas e não fazem nada por si mesma. Talvez o ponto a ser considerado é que permitiu ser usada.  
Meu objetivo aqui é apresentar que Deus esta no controle de tudo, e que nada, foge ao Seus limites, ainda que pareça. Também quero lembrar que o objetivo deste espaço não é saber sobre as coisas do futuro, mas apresentar a história em medidas. Você deve olhar as medidas da história de forma a fortalecer sua fé em Deus.
Hoje irei falar sobre movimentos reformatórios, ainda que não entrarei nos detalhes  destes movimentos apresentado aqui, espero que, se desejar, busque por si mesmo mais e mais entendimento sobre estes temas.
Vamos a linha do tempo para inciar.
MONTANHISTAS 155

Frigia era o nome da região centro-oeste na antiga Ásia Menor, na moderna Turquia, centrada no rio Sakarya. Ali surgiu um movimento na igreja cristã, conhecido como montanhismo. Alguns evangélicos hoje defendem que a raiz do mundo evangélico vem deste movimento reformatório.

"O montanhismo surgiu na Frigia em 155 como uma tentativa da parte de Montano em resolver os problemas de formalismo na Igreja e a dependência da Igreja da liderança humana quando deveria depender do Espírito Santo. Essa tentativa de combater o formalismo e a organização humana levou-o a reafirmar as doutrinas do Espírito Santo e da Segunda Vinda.
Cooperando com Cairns, para Paul Tilich (2007, p.58-59): “Os montanistas tinham duas ideias fundamentais: o Espírito e o ‘fim’. Acreditavam que o Espírito havia sido suprimido pela Igreja organizada”. Ora, com a evidência de que a Igreja passava por um esfriamento espiritual, a máxima da pregação montanista não poderia ser outra. Sua mensagem era, portanto, a abordagem vivificante do Espírito. Quem lê a obra de Hipólito de Roma percebe esse formalismo demasiada, um ritualismo hermético e uma orientação que caminhava para o marasmo religioso; porquanto, quando discípulos não veem estímulos supra-humanos, a graça e o poder, tendem a um comportamento tradicionalista ou rotineiro e um fazer sem o real sentido de sua prática. Os montanistas acreditavam que o Espírito era a pessoa pela qual a operação de vida espiritual fluía. Sem ele a Igreja estaria fadada ao fracasso espiritual, por isso foram tão incisivos em suas proclamações".



http://teologiacarismatica.com.br/eusebio-de-cesareia-versus-montanismo/


ARNOLDO E O FIM DO MUNDO EM 1464.


Você talvez se lembre qual foi o primeiro homem cristão a se preocupar  seriamente com o assunto dos 2300 anos? Este homem era Arnoldo de Vilanova, medico do papa  Clemente V (1305-1314). “Deus mostrou-lhe que os 2300 dias significavam 2300 anos.” Você se lembra o que este medico ensinara? Princípios sadios de alimentação, higiene, ensinara que a carne era desnecessária, banhos frios para  revigorar, e higiene bucal. Saindo Com a Igreja. Pg 2 lição 3
Médico e grande humanista nascido em Provença, considerado o primeiro médico hermetista, alquimista e teólogo da Idade Média. Iniciou seus estudos na Faculdade de Arte em Provença e depois estudou medicina na Faculdade de Montpelier, obteve o grau de mestre em Paris e concluiu seus estudos na Sorbone. Viajou pela Espanha e Itália, ficou famoso por operar diante de testemunhas uma transmutação em Roma (1286). Foi professor na Escola Médica de Salerno, onde traduziu o famoso Regimen, antes de se transferir para a Escola Médica de Montpellier (1289) que se tornaria na mais célebre escola de medicina ocidental. Discípulo do frade britânico Roger Bacon, exerceu a medicina em toda a Europa, e ganhou fama cirurgião inovador e atritos com as autoridades religiosas, acusado do uso de práticas mágicas e hipnóticas. Dava grande importância a terapia preventiva da saúde, e introduziu na medicina tratados teológicos e astrológicos. Escreveu um tratado, De Regime Sanitatis, sobre os benefícios da hidroterapia, e um sobre como interpretar os sonhos do doente e obter seu horóscopo, Tratado Visionum, como ferramentas importantes para o diagnóstico e prognóstico da doença. Considerava que as fases da lua tinham as influências sobre os humores, o sangue, a bílis etc, e assim sobre a indicação dos remédios e sua terapêutica. Estudou Alquimia (1289) com Raimond Lulle e depois trabalharam juntos em Nápoles, onde como místico foi detido por ter enunciado naquele ano, a vinda do anticristo (1335) e o fim do mundo (1464). Em liberdade pela intervenção de amigos, refugiou-se em Palermo, onde se tornou médico do rei Fredericoda Sicília. Em outra declaração pública polêmica, pregou o mérito da caridade era superior ao da oração e que as bulas do Papa não passavam de obras humanas, questionando a sua infalibilidade. Apesar de perseguido pela autoridades religiosas, o Papa Clemente V suspendeu a sua condenação (1309) e depois chamou-o para tratar sua de litíase, o que não chegou a acontecer pois o provençal morreu subitamente durante a viagem, em Gênova. Mesmo assim, o tribunal da Santa Inquisição o condenou como feiticeiro, ordenou a destruição de suas obras e ordenou a queima de seus livros (1315). Parte de sua obra foi conservada e reativada com a publicação Opera Omnia (1504), uma coleção de 65 de seus tratados, entre eles a descrição do verdadeiro método de destilação de vinho, a pioneira utilização dos vinhos aromatizados como fortificante, a forma científica de interrogar o doente, de acordo com a idade e sexo do paciente, a utilização de medicamentos pela absorção cutânea, o uso de narcóticos como anestésico etc.
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/ArnoVila.html

MOVIMENTO CALVINISTA EM 1534

Henrique VIII foi rei da Inglaterra entre 1509 e 1547. Casou-se com a viúva de seu irmão, Catarina de Aragão, após autorização do Papa Júlio II. Henrique e Catarina tiveram apenas uma filha, Maria I, da Inglaterra. O desejo de ter um filho fez com que, em 1527, o rei decidisse se divorciar de Catarina para se casar com Ana Bolena. 
A diplomacia inglesa tentou uma série de manobras para que a dissolução do casamento ganhasse a aprovação do Papa Clemente VII, que estava sob o poder do imperador Carlos V, sobrinho de Catarina. O fracasso das negociações fez com que Henrique VIII iniciasse uma política antieclesiástica, com o objetivo de forçar o Papa a consentir seu divórcio. 
Em 1533, Henrique VIII e Ana Bolena, ignorando as leis da Igreja, se casaram. O Papa declarou a excomunhão do rei. Henrique, então, rompeu com a Igreja Católica Romana e formou a Igreja Anglicana, oficializada em 1534, pelo Ato de Supremacia.



http://www.oieduca.com.br/biblioteca/que-dia-e-hoje/o-parlamento-ingles-decreta-o-ato-de-supremacia-e-o-rei-henrique-viii-torna-se-chefe-da-igreja-inglesa.html?sniveleduca=efaf






OS ANA BATISTAS ANO  225

 No terceiro século é marcado por um acontecimento muito importante na história das igrejas de Cristo. Mais exatamente no período que vai desde o ano de 225 até o ano de 253. Neste tempo houve uma declaração de desfraterniza são  entre as igreja por motivos doutrinários e organizacional.
Como vimos no final do capítulo dois, com a desfraternizasão dos cristãos entre os anos de 225 a 253 A.D., surgiu dois grandes blocos de cristãos. O bloco dos anabatistas e o bloco das igrejas erradas. Neste capítulo trataremos especificamente com o futuro que tomou as igrejas fiéis cognominadas de "anabatistas".
Nos livros de história e em muitas enciclopédias encontraremos algumas notas sobre quem foram os anabatistas. Em alguns livros são chamados de "dissidentes", e em outros de "seita de heréticos". Há escritores que não querendo se comprometer com sua maioria de leitores católicos ou protestantes, chama-os de "fanáticos religiosos".
Observando estas poucas entre muitas referencias erradas sobre eles, podemos analisar cuidadosamente. "Eram dissidentes"?  Não. Dissidente é uma pessoa que se separa de outro por algum motivo. Eles não se separaram de ninguém. Apenas não concordavam com heresias dentro da igreja. Se uma igreja tem 20 membros. Quinze resolve mudar a fé. Cinco permanecem fiéis. Quem dissidiu? Os quinze que estão no erro ou os cinco que permaneceram fiéis? É evidente que dissidente é aquele que saiu daquilo que está certo e firmado.
Chamá-los de um ajuntamento de heréticos é o mesmo que chamar os apóstolos de heréticos. Não foram os anabatistas que mudaram de fé. Nunca foi a intenção de um anabatista mudar aquilo que Deus ordenou.

http://www.palavraprudente.com.br/estudos/gilberto_s/historiaigreja/cap03.html

A VOTA DE JESUS EM 1534

5 de abril de 1534Jan Matthys previu que o Apocalipe aconteceria naquele dia, e que apenas a cidade de Münster, na Alemanha, seria poupada.
A cidade de Mutthys era um centro de atividade anabatista.
Em 1534 Jan Matthys), auto-proclamado Enoque, declarou que seria Münster a Nova Jerusalém e, junto com seus séquitos, João de Leiden e Gert Tom Kloster, tomou a cidade.
Matthys iniciou um regime de terror. O povo tinha que escolher entre batismo ou morte. Os bens da cidade foram saqueados e repartidos numa espécie de comunismo. Luteranos e católicos foram perseguidos.
Depois, seguindo uma "revelação", Matthys e mais vinte homens atacaram uma guarnição do exército do bispo acabando por ser morto. Sucedeu-lhe João de Leiden, que foi coroado "Rei da Nova Jerusalém", num governo teocrático. Ele introduziu a poligamia apesar dos protestos de 200 anabatistas - e sobre os cadáveres de 50 deles. 
O próprio Leiden tinha 16 esposas.
Após um ano de caos e desordem, o bispo da região, auxiliado por uma grande tropa e por alguns dos anabatistas que se recusaram a apoiar o governo teocrático, retomou a cidade e executou seus líderes (embora alguns acreditem que João de Leiden tenha escapado e assumido a identidade de David Joris).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rebeli%C3%A3o_de_M%C3%BCnster

PASTOR SMYTH FUNDA NOVO GRUPO.  1604


O inglês anglicano  JOHN SMYTH é considerado  por  muitos o fundador da igreja Batista funda um  NOVO GRUPO DISSIDENTE DO ANGLICANISMO.


Em 1603, quando o rei Tiago I subiu no trono, ele intensificou as perseguições iniciadas por Elizabete a todos os grupos que se opunham ao anglicanismo oficial. Conformistas e separatistas sofreram neste período da história inglesa as mais terríveis perseguições. Muitas vezes a perseguição foi tão intensa que resultava na morte dos chamados “rebeldes”. A única opção que eles tinham era deixar o próprio país. Eles foram obrigados a fugir da Inglaterra. O destino foi a Holanda, pois nesta terra eles poderiam viver em liberdade religiosa, servindo a Deus como suas consciências lhes direcionavam
John Smyth. Foi, primeiramente, pastor anglicano. Movido pelo espírito reacionário que agitava não poucos cristãos de sua pátria, queria uma reforma ainda mais radical do que a anglicana; em particular, não se conformava com a organização hierárquica (episcopal) e a liturgia dos anglicanos, que ele julgava supérfluas. Por isso formou, em Gainsborough, uma pequena comunidade dissidente do anglicanismo no ano de 1604; foi, porém, obrigado a se exilar com os seus companheiros, indo ter a Amsterdam (Holanda), onde o calvinismo predominava.
John Smith convenceu seu amigo e companheiro de fé a embarcarem juntos para a Holanda. Helwys, como era o mais abastardo financeiramente, custeou a viagem. Eles já haviam agrupado um bom número de pessoas que aderiram às suas tendências separatistas. O grupo inteiro resolve embarcar para a Holanda. Era o começo de um novo desafio em suas vidas. Entre 1607 e 1608 o grupo liderado por Smith deixou a Inglaterra em direção a terra da tolerância: a Holanda. Segundo Zaqueu Moreira, “A cidade de Amsterdã tinha sido por muitos anos refúgio dos desvalidos e perseguidos”

http://www.veritatis.com.br/apologetica/protestantismo/dentro-do-filao-anabatista/
https://marcuspaixao.wordpress.com/2009/11/12/a-historia-de-john-smith-e-thomas-helwys-parte-ii/


Deus de alguma forma esta permitindo os acontecimentos surgirem no Seu tempo, ou nos seus limites. Não importa quando estes movimentos surgem, sempre estão posicionados de forma maravilhosa entre as medidas de Deus. 





Não costumo comparar detalhes destes movimentos, o meu objetivo não é comparar os detalhes destes movimentos, mas sim, apresentar as medidas rebatidas destes movimentos. 

Tenha um bom dia!

jjcordeluz@hotmail.com