sábado, 19 de dezembro de 2015

O CAMINHO DO ECUMENISMO.

A história revela a forma e os limites, assim como a misericórdia de Deus em esperar Seu povo. As datas apresentadas aqui serão apresentadas com o objetivo de selar a história de forma mais simples que usualmente se apresentam em linhas do tempo. Não tenho como objetivo selar a datas no período apresentado, mas sim tentar mostrar dois pontos importantes.
Primeiro: Os períodos semelhantes.
Segundo: Que Deus esta controle de tudo. 
Ano de 1571 antes de Cristo, nasce Moises que seria escolhido para dirigir e guiar o povo para fora do Egito.

Ano de 1096 antes de Cristo, inicia a monarquia judaica.



As Doze Tribos de Israel que sofrem um cisma após a morte de Salomão em 933 a.C. Com a divisão, as dez tribos do norte fundaram o Reino de Israel, com a capital em Samaria, enquanto as duas tribos do sul criaram o Reino de Judá, com sede em Jerusalém.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%B5es_de_Israel



No ano de 457 antes de Cristo, se deu o decreto no qual Jerusalém deveria ser restaurada. Criação do Estado Judaico.
Por qual motivo o povo buscou unir-se aos povos pagãos em torno? Não foi por falta de confiança em que Deus e que Ele estava no controle de tudo e que maior que Ele não existe? Assim vamos ver abaixo a história se repetindo, na história do cristianismo. 



Depois da criação do calendário, se passou 476 anos e ouve a queda do império romano. Esta queda favoreceu ao cristianismo instalado na Europa, (Roma).
Ano 1054 depois de Cristo, ouve uma cisão no corpo da igreja Católica Romana. O Cisma do Oriente separou a Igreja Católica em duas: Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Católica Apostólica Ortodoxa, a partir do ano 1054, quando os líderes da Igreja de Constantinopla e da Igreja de Roma excomungaram-se mutuamente. Você pode estudar o motivo desta cisão com mais tempo, nos espaços existentes, ou nos livros de história.

No ano 1530 Dieta de Augsburgo convoca os Luteranos a expor publicamente sua fé pela
primeira vez.
 E o imperador alemão Carlos V busca o fim da desunião religiosa que tinha sido introduzida como resultado da reforma. Ele desejava ter uma frente unida nas suas operações militares contra os turcos, e isso parecia exigir um fim na desunião religiosa que tinha sido introduzida como resultado da Reforma. Conseqüentemente, convidou os príncipes e representantes das cidades livres do Império para discutir as diferenças religiosas na futura dieta, na esperança de superá-las e restaurar a unidade. De acordo com o convite, o Eleitor da Saxônia pediu aos seus teólogos em Wittenberg que preparassem um relato sobre as crenças e práticas nas igrejas da sua terra. Uma vez que uma exposição de doutrinas, conhecida com o nome de Artigos de Schwabach, tinha sido preparada no verão de 1529. Circunstâncias também exigiram que se deixasse claro na declaração que os luteranos não fossem reunidos ao acaso com os demais oponentes de Roma. Outras considerações indicaram que seria desejável enfatizar mais a harmonia com Roma do que as diferenças.
A história apresentas varias formas de união de raízes religiosas, mas o resultado, nem sempre é o esperado. 
 Estes dois grupos de cristãos Católicos no Oriente (Constantinopla) conhecidos como Ortodoxos, os católicos do Ocidente (Roma) permaneceram unidos por alguns séculos. 
Já antes do ano 1054 existiam dificuldades entre os dois patriarcados, e por diferenças entre o patriarcado de Constantinopla e o patriarcado de Roma ouve uma cisão  em 1054, ficando os Ortodoxos de um lado com seu patriarcado na liderança da igreja Oriental Constantinopla,  e o Ocidental de outro em Roma. No ano 1054, não somente tinham diferenças,  mas se opuseram um ao outro.








Depois de 476 anos partindo do ano 1054, No dia 21 de janeiro de 1530, o Imperador Carlos V convocou uma dieta imperial a reunir-se em abril seguinte, em Augsburgo, Alemanha.

Este esforço para harmonia da reforma com Roma sabemos que não parou  nesta data, mas somente este sonho do ano 1530 vem a ocorrer 476 anos posteriores, ano 2006, onde a fé, não somente a atitude pacifica estava em pauta. Devemos lembrar que uma busca pela unidade de fé e não somente pacificação esta em pauta agora. A igreja Católica já havia assinado no ano de 1999 a declaração sobre a justificação somente pela fé em Cristo com os luteranos.
Em síntese: Aos 23/07/06 o Conselho Metodista Mundial assinou a Declaração Católico-luterana de 1999 sobre a justificação: ninguém é feito justo ou amigo de Deus porque o tenha merecido, mas sim por graça de Deus. Isto não quer dizer que a salvação seja obtida somente pela fé, pois salvação implica perseverar na justiça ou amizade de Deus até o fim da vida - o que exige boas obras, como afirma São Tiago (2, 14-26).

Como sabemos o ecumenismo ou este movimento que esta em pauta a muitos anos, esta de certa forma devolvendo a Roma o statos de império religioso sobre todas as igrejas, e para isto estão fazendo os acertos ano a ano.

Católicos, Luteranos e Metodistas fazem história no ecumenismo

O dia 23 de Julho 2006 fica na história do ecumenismo: o Conselho Metodista Mundial aderiu à Declaração conjunta Católico-Luterana sobre a doutrina da Justificação, de 1998 . George H. Freeman, secreta rio-geral do Conselho Metodista Mundial, afirmou na ocasião que se estava a pisar "um novo território", abrindo as portas para "o futuro das relações ecumênicas". O presidente do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos, Cardeal Walter Kasper, e o secretário-geral da Federação Luterana Mundial, Ismael Noko, marcaram presença no ato, que teve lugar na Coréia do Sul. Os seguidores de Wesley, reunidos na sua 19a Conferência Mundial, assinalaram o momento com uma ovação de pé.

O Cardeal Kasper disse que esta assinatura representa "um dos maiores feitos do diálogo ecumênico" e citou Bento XVI para falar deste acordo entre as Igrejas como "uma plena e visível unidade na fé".

A Declaração conjunta é o resultado de décadas de diálogo e é, para o membro da Cúria Romana, "um dom de Deus'.
Samuel Kobia, secretário-geral do Conselho ecumênico das Igrejas e pastor metodista, sublinhou que este acontecimento é "um passo gigante para superar as divisões entre os cristãos".

O Conselho Metodista Mundial agrupa Igrejas metodistas de 132 países, com um total de 75 milhões de fiéis, aproximadamente.
Eu poderia apresentar muitas outras medidas com perfis semelhantes, mas para uma pessoa atenta isto já é o suficiente.
"Nenhum ser humano esta preso em celas, o pensamento é livre a todos, não importa em que nível social ele viveu ou vive. O que nunca será livre, é aqueles que acham que aprendeu tudo, para estes, as celas podem ser eternas". Jose ap