sábado, 18 de outubro de 2014

OS CAMPEÕES DO SÁBADO.

Em todos os continentes o sábado como dia de guarda quase desapareceu, mas na África existe Campeões até o dia de hoje.

NESTA MATÉRIA VOU APRESENTAR O PARALELO ENTRE OS ANOS OU MEDIDAS  321 E 364 QUE FICARAM MARCADOS PELOS ANOS DE CONFRONTO ENTRES AQUELES QUE GUARDAVAM O SÁBADO E ROMA COM SEU DOMINGO. 
Foi o imperador Constantino, no dia 7 março do ano 321 d.C. A igreja romana adotou oficialmente a observância do Domingo no ano 364 d.C. (concílio de Calcedônia). Constantino era adorador do deus Sol. Converteu-se
superficialmente, trazendo para a igreja cristã essa e outras práticas pagãs. “O mandamento da Igreja determina e especifica a Lei do Senhor: Aos domingos e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa.” – Catecismo da Igreja Católica; edição revisada de acordo com o texto oficial em latim (Edições Loyola, 10ª edição, julho de 2000), p. 570.

UMA IGREJA QUE NÃO APARECE NA MÍDIA.

A Igreja Etíope afirma que suas primeiras origens estão no funcionário real batizado por Filipe, o Evangelista (Atos dos Apóstolos, capítulo 8):
"E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração, regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías." (8:27)
A passagem prossegue, explicando como Filipe ajudou o tesoureiro etíope a compreender a passagem do Livro de Isaías que ele estava lendo, após o qual o africano pediu para ser batizado por ele, o que Filipe fez. A versão etíope deste versículo menciona Hendeke; a rainha Gersamot Hendeke VII foi rainha da Etiópia de 42 a 52 d.C..


DECLARAÇÃO HISTÓRICA DE ALGUNS GRUPOS DA AFRICA:

"O sábado foi o dia sagrado dos nossos ancestrais da África Ocidental bem antes dos chamados judeus e adventistas adotarem-no como dia ordenado por Deus.  

Com a invasão da África pelos países europeus, impuseram o cristianismo e a escravidão através da Igreja Romana, da Igreja Bizantina e das Igrejas Protestantes violando filosofias e tradições e se apropriando das riquezas do solo africano, e do seu maior bem, os seres humanos. Para dominar um povo é necessário inferir nas suas tradições e fazê-lo esquecer dos ensinamentos ancestrais, a escravidão apagou referências importantes dos africanos os quais adotaram crenças do escravizador como verdadeiras. 

Apesar da abolição da escravidão na Afro - América e da libertação dos povos africanos ainda falta à liberdade da escravidão mental, a qual tornou muitos africanos e afro-diásporos defensores dos ensinamentos dos seus algozes, mas milhões de homens, mulheres e crianças continuam na tenaz resistência da manutenção dos valores ancestrais.
O domingo como dia santificado provem da civilização branca ocidental que modificou as práticas da Igreja Primitiva e introduziu formas estranhas de adoração. Abaixo está uma moeda do século 3 d.C que no verso retrata o deus pagão domingo com uma carruagem puxado por quatro cavalos. Na inscrição está escrito SOLI INVICTO (O Invencível DOMINGO)"

Os Akans estão em Gana e em Costa do Marfim. O povo Akan de Gana é composto por diversos grupos:
Asante, Fante, Akyem, Kwawu, Akuapem, Akwamu, Bono, Dankyira, Ahanta, Nzemaa, Aowin e Wassa.
Possuem um grande tesouro que é o patrimônio em Onyamee Kwaame, o Deus do sábado herdado dos seus ancestrais hebreus os quais escreveram nas Sagradas Escrituras:
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. 


"Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. 

Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou." 
EXODO 20:08-11

Se você acha que já viu tudo desta região do  Mundo veja isto:



De acordo com estimativas confiáveis, a África tem a maior concentração de pessoas com essa guarda, com mais 300 milhões de cristãos, cerca de três milhões são adventistas do Sétimo Dia. O importante é que mais de 17 milhões de africanos não seguidores do cristianismo guardam o sábado, entre eles hebreus e diversos grupos étnicos. O sábado é natural para os pretos africanos. Yah sempre esteve presente na África, o seu continente amado!
Guardar o dia de sábado é voltar as nossas raízes africanas e cumprir à o mandamento de Yah, o Deus do sábado dos nossos ancestrais.
Raízes profundas
A adoção do cristianismo na Etiópia remonta ao século 4, quando a religião foi trazida por mercadores egípcios. O porto de Adulis, onde se comercializava marfim, especiarias, incenso e escravos, pusera o reino de Axum em contato com os egípcios mais de 2 mil anos antes de Cristo.
O livro Périplo do Mar Eritreu, um guia de viagens do século 1, descreve o reino como uma das maiores potências da época, junto de Roma, Pérsia e China. Localizado no eixo das principais rotas comerciais do Mar Vermelho, entre a Índia e o Império Romano, o reino estava sob a jurisdição de Alexandria – onde já se praticava a fé desde o ano 313. Os antigos imperadores etíopes seguiam o Antigo Testamento, influenciados pelos semitas.

MUITOS BUSCAM NA AFRICA SEUS INTENTOS PARTICULARES.
“Os portugueses consideraram os governantes da Etiópia sucessores de Preste João ao chegarem lá, mas perceberam que na verdade havia ali um cristianismo com doutrina e rituais independentes”, afirma o historiador José Rivair Macedo, autor de História da África. Hostilizado por causa de seus costumes, o embaixador etíope Saga za Ab não foi aceito como cristão pela corte de dom João III. “A influência multicultural, como o monofisismo, desenvolvido a partir do Egito, que valoriza a figura divina de Jesus, assim como crenças judaicas incorporadas pela proximidade com a Arábia e as trocas iconográficas com cultos africanos locais cedem ao cristianismo etíope um perfil muito diferente do latino”, diz Macedo. Hábitos como o rebatizo anual, a aceitação do divórcio, o casamento de padres, circuncisão, proibições alimentares e o rito do sábado, que não eram praticados dentro da Igreja portuguesa, faziam parte do culto etíope. Sob ordens de dom João III, missionários jesuítas foram enviados para o reino, para tentar converter os africanos à “verdadeira fé”. Os etíopes recusaram a conversão e optaram por continuar respondendo à Igreja Copta de Alexandria e não ao papado de Roma.

A tentativa estremeceu a relação dos reinos e, em 1634, os etíopes se uniram aos muçulmanos para expulsar os jesuítas.

Período de 1417 - 1431. Martinho V, considerou ímpio apelar a um
concílio contra um papa e dissolveu o Concílio de
Constança. O papado recuperou os Estados da
 Igreja dos autoproclamados vigários papais, que
 eram de facto independentes de qualquer poder. 








O livro Kebra Nagast, “Glória dos Reis”, do século 13, que detalha a linhagem dos imperadores africanos,
afirma que a rainha de Sabá, curiosa para testar a sabedoria do rei Salomão, partiu para seu templo em Jerusalém. O encontro resultou em um filho, Menelik I. Ele ganhou do pai a Arca da Aliança, que continha os  Dez Mandamentos, e a teria levado



Se o judaísmo já tinha raízes na cultura etíope, o cristianismo foi transplantado por um bispo alexandrino em 333. O grego Frumêncio, capturado por piratas em uma viagem comercial, foi levado ao rei de Axum e se tornou membro de sua corte. Batizou o herdeiro do trono, o príncipe Ezana, que se tornaria o primeiro rei cristão do país. As moedas axumitas, que traziam o símbolo da Lua crescente e do Sol, passaram a ser cunhadas com a cruz. Com o avanço dos muçulmanos pelo Mar Vermelho e a conquista da Síria e do Egito, em meados do século 7, porém, o reino viveu um período de isolamento e o império axumita entrou em decadência. As moedas de Ezana sairiam de circulação. Ainda assim, a relação entre o sangue bíblico e o poder político se sustentou até 1974, quando o negus Haile Selassie foi deposto por um golpe militar. Transformado em deus pelo movimento rastafári, foi o último imperador salomônico do país.


Com a chegada dos europeus na costa de Gana, em 1471, através dos missionários católicos romanos foi introduzido um deus estranho e desconhecido que tem como dia santificado o domingo, atingindo profundamente o conhecimento ancestral dos akan a respeito do dia sagrado, profanando a ancestralidade teológica do Deus do Sábado.

Com a escravização dos povos da África Ocidental os cristãos europeus adoradores do Deus Sol, começaram a batizar os africanos em um dia de domingo, tornando esse dia como o sinal da escravidão. Cada região da África parece levar a crer que o domingo como foi introduzido em um ano.


A IGREJA ORTODOXA ETÍOPE GUARDA O SÁBADO

A Etiópia é uma nação abençoada e sempre zelou pela guarda do sábado, nos escritos sagrados essa nação tem uma importância grandiosa. Toda a África é um exemplo de fé para  o planeta.
Apesar de estar desviada de algumas leis de Yah a Igreja Etíope uma das mais antigas do mundo ainda guarda o sábado, pois na época ficou livre da corrupção da Igreja Romana que mudou o dia santificado do sábado para o domingo.

Assim um pouco das origens não faz mal a ninguém.


PRESENÇA ADVENTISTA NO TERRITÓRIO AFRICANO.
A Divisão Sul Africana Oceano Índico (SID) é a região mais nova da
 igreja mundial, abrangendo grande parte da África e as nações
 insulares no Oceano Índico.
Nessa região, vivem mais de 150 milhões de pessoas, e a Igreja Adventista tem mais de 2,1 milhões de membros. É uma proporção de cerca de um adventista para cada 72 pessoas.

Angola no Horizonte Missionário Adventista o pioneiro.

O primeiro adventista do sétimo dia na África do Sul parece ter sido William Hunt, um americano convertido na década de 1870 e que emigrou para trabalhar nas minas de diamantes de Kimberley. Vários outros leigos, entre os quais Peter Wessles e G. J. Van Druten, que em 1886 escreveram à Conferência Geral pedindo o envio de um missionário que os instruísse e baptizasse, assim como os outros crentes que já estavam guardando o Sábado. Em resposta a este apelo mecedónio foram enviados D. A. Robinson e C. I. Boyd, com suas esposas; George Burleigh e R. S. Antony, colportores; e Miss Carrie Mace, obreira bíblica. Chegaram a Cape Town em Julho de 1887.

O trabalho foi-se desenvolvendo, até que em 4 de Dezembro de 1892 se organizou a Conferência Sul-Africana, com 5 igrejas e 138 membros, tendo A. T. Robinson como secretário e Mrs. N.H. Druillard como Tesoureira. Foi estabelecida a sede em Cape Town.

DEUS NO CONTROLE DA HISTÓRIA
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