sábado, 25 de outubro de 2014

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA EM 490 ANOS

INTOLERANCIA RELIGIOSA EM 490 ANOS DE HISTÓRIA.

A história religiosa tem sempre medidas interessantes. Hoje irei falar sobre a intolerância focado na história da igreja Católica Romana, ou Ortodoxa vezes Estado.
Sempre existiu governantes desejosos de ter a igreja nas rédeas do Estado, o que vamos ver aqui é a luta da igreja Católica em tentar se livrar dos lideres da época.
Veja a imagem abaixo:

Assim como Israel nos seus primeiros 49 anos (457 AC 408AC ) buscou reorganizar a cidade de Jerusalém com o objetivo de adorar a Deus, e também proteger seu povo de outras culturas religiosa da época como nação, assim fez a igreja de Roma do ano 1073 ao ano 1122. Criando uma nova forma de se reorganizar, buscava a igreja restaurar um muro no qual deixava as autoridades fora dos cargos religiosos, e esta luta se desenrolou por 49 anos (1122) as autoridades (governantes) não poderiam eleger seus protegidos ao clero e outros benefícios que isto iria deixar, e até ai tudo bem, o problema foi a forma que escolheram para isto. Israel escolheu fazer um muro para proteger a cidade de Jerusalém, a igreja de Roma escolheu mudando as regras para pertencer ao clero. Para ser um  líder religioso a igreja reafirmou um conceito estranho, proibiu o casamentos dos sacerdotes Católicos e ainda mais adiante ordenando que estes se separassem de suas respectivas esposas.
O apostolo Timóteo falou desta classe de cristãos do futuro nas palavras:
I Timóteo 4:1_3
"MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças".
A maioria dos católicos ignora que aos sacerdotes e bispos não era proibido o matrimônio durante os primeiros dez séculos da vida cristã. Além de São Pedro o apostolo, outros seis papas viveram em matrimônio. Até o Concilio de Elvira (306), um sacerdote podia inclusive dormir com sua esposa na noite anterior a celebrar a missa. Isso começou a mudar dezenove anos mais tarde, quando o Concilio de Nicéa estabeleceu que, uma vez ordenados, os sacerdotes não podiam mais casar-se. Em 1073, Gregório VII impôs o celibato. Definiu-se que o matrimônio dos sacerdotes era herético, porque os distraía do serviço ao Senhor e contrariava o exemplo de Cristo. Dezenas de historiadores supõem que a decisão de impor o celibato foi também um meio para evitar que os bens dos bispos e sacerdotes casados fossem herdados por seus filhos e viúvas em vez de beneficiar à Igreja. Em 1123 o Concilio de Letrán decretou a invalidade do matrimônio dos clérigos e, dezesseis anos mais tarde, o segundo Concilio de Letrán confirmou.

 
Os judeus no ano 457 fizeram a mesma reforma mas com muito mais inteligência.
O ano 457 A.C. como o sétimo ano do rei Artaxerxes, considerado o ponto de partida dos períodos proféticos de Daniel 8 e 9. Você pode entender um pouco mais sobre este assunto no pagina: http://novotempo.com/bibliafacil/videos/biblia-facil-daniel-2300-tardes-e-manhas-parte-1/

 A profecia apresenta os 49 anos como anos difíceis. Isto é compressível, pois não era somente um muro que estava sendo construído, mas sim uma reorganização civil e religiosa onde cada um deveria respeitar as suas respectivas obrigações para um bom andamento da igreja e do Estado. Deus havia escolhido a família sacerdotal.
No final dos 490 anos morreu o primeiro mártir da fé, seu nome Estevam seguidor de Cristo, selando o inicio do período da igreja escolhida. Com a igreja Católica no final dos 490 anos se organizou formalmente em uma perseguição contra os cristãos de outras denominações. Veja a imagem:

 Concilio de Trento.
No século XVI, a Igreja Católica estava passando por uma forte crise. Neste contexto, ganhou força o protestantismo e as novas religiões surgidas na Europa como, por exemplo, o calvinismo e o luteranismo. Para tentar barrar o avanço do protestantismo, após a Reforma Protestante, o Papa Paulo III convocou um concílio para a cidade italiana de Trento. O Concílio de Trento foi realizado entre os anos de 1545 e 1563. Vários assuntos foram discutidos e várias ações entraram em execução.
 Retorno da Inquisição: tinha como objetivo vigiar, perseguir, prender e punir aqueles que não estavam seguindo a doutrina católica. Milhares de protestantes, judeus e integrantes de outras religiões foram perseguidos e punidos pelo Tribunal do Santo Ofício.


  Criação da Companhia de Jesus: os integrantes desta companhia eram os jesuítas. Estes foram encaminhados aos continentes africano, americano e asiático. Tinham como objetivo principal transformar os nativos em novos católicos, através da catequização (ensino da língua portuguesa, doutrina católica e hábitos europeus). Os índios brasileiros foram catequizados por jesuítas como, por exemplo, Padre Manoel da Nobre e José de Anchieta
Assim que o concilio de Trento terminou iniciou uma nova faze da igreja Católica, não muito boa para outras denominações, pois marcou a volta da santa inquisição organizada.
Os católicos franceses apelidavam de "huguenotes" os protestantes. Uma designação depreciativa. Já fomos tratados de huguenotes, hereges, heréticos, protestantes, cristãos novos, irmãos separados, crentes, evangélicos, etc. No entanto, o Pai Celestial nos chama de FILHOS.

O massacre de São Bartolomeu ou a Noite de São Bartolomeu ficou conhecido como "a mais horrível entre as ações diabólicas de todos os séculos". Com a concordância do Papa Gregório XIII, o rei da França, Carlos IX, eliminou em poucos dias milhares de huguenotes. A matança iniciou-se na noite de 24.08.1572, em Paris, e se estendeu a todas as cidades onde se encontravam protestantes. Segundo o Livro "O Grande Conflito", foram martirizados cerca de setenta mil nesse massacre. "Quando a notícia do massacre chegou a Roma, a alegria do clero não teve limites. O cardeal de Lorena recompensou o mensageiro com mil coroas; o canhão de Santo Ângelo reboou em alegre salva; os sinos dobraram em todos os campanários; e o Papa Gregório XIII, acompanhado dos cardeais e outros dignitários eclesiásticos, foi, em longa procissão, à igreja de S.Luís, onde o cardeal de Lorena cantou o Te Deum. Um sacerdote falou "daquele dia tão cheio de felicidade e regozijo, em que o santíssimo padre recebeu a notícia e foi em aparato solene dar graças a Deus e a S.Luís".
NOITE DE SÃO BARTOLOMEU.
        Para comemorar e perpetuar na memória dos povos esse horrendo massacre, por ordem do Papa Gregório XIII foi cunhada uma moeda, onde se via a figura de um anjo com a espada numa mão e, na outra, uma cruz, diante de um grupo de horrorizados huguenotes. Nessa moeda comemorativa lia-se a seguinte inscrição: "UGONOTTORUM STANGES, 1572" ("A MATANÇA DOS HUGUENOTES, 1572"). Em seu livro "OS PIORES ASSASSINOS E HEREGES DA HISTÓRIA", o historiador e pesquisador cearense Jeovah Mendes, à pág. 238, assim registra a fatídica Noite de S.Bartolomeu: "Papa Gregório XIII (Ugo Buoncompagni) (1502-1585) - Em irreprimível ritmo acelerado recrudescia o ódio contra os protestantes em rumo de um trágico desfecho. O cardeal de Lorena, com a aprovação e bênção pontifícia de Gregório XIII, engendrou o mais horrível banho de sangue por motivos religiosos em toda a História da França ou de qualquer nação do mundo. Consumou-se o projeto assassino aos 24 de agosto de 1572, a inqualificável NOITE DE S.BARTOLOMEU, sendo nesse macabro festival de sangue, morto o impetérrito Coligny, mártir do Evangelho e honra de sua Pátria. Como troféu da bárbara carnificina, a cabeça de Coligny fora remetida ao "sumo pontífice" Gregório XIII (Maurício Lachatre, História dos Papas, vol. IV, pg. 68)".

REFLEXOES
 

Sempre que os seres humanos resolveram através da força levarem pessoas a mudar de rumo pela força ou pela jurisdições das leis, apenas conseguiram fazer robôs e não fieis.